RISCOS E CATÁSTROFES:

(Exclusivos para Professores de Educação Pré-Escolar, Ensinos Básico (1.º, 2.º e 3.º Ciclos), Secundário e de Educação Especial, do Sistema de Ensino Português)
(Circular de Divulgação | Cartaz Geral)

Acreditação pelo CCPFC
Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua

Cursos de Formação de Atualização: Colóquios, congressos, simpósios, jornadas ou iniciativas congéneres

CFA 12: Educação para o Risco: Práticas e Projetos

|  Carga horário: 12,5 horas   |   código CCCPFC/ACC-120954/23   |
Grupos de Recrutamento: 230 – Matemática e Ciências da Natureza, 420 – Geografia, 510 Física e Química, 520 – Biologia e Geologia;
(Conta como horas de Formação Específica)

Conteúdos

Vivemos numa sociedade que é sistematicamente confrontada com notícias sobre a manifestação de riscos, quer eles sejam naturais, antrópicos ou mistos. A sociedade atual, caraterizada como uma sociedade de conhecimento e ancorada em plataformas de inovação científica e tecnológica, requer dos cidadãos múltiplas formas de intervenção. Contudo, conhecer e agir no paradigma da “sociedade de risco” exige novas competências pessoais, fundadoras de uma cidadania mais ativa, participativa e informada, que devem ser adquiridas desde o início do percurso escolar.

Nesse âmbito, foi publicado o Referencial de Educação para o Risco (RERisco), que foi produzido por uma equipa interdisciplinar constituída por elementos da DGE e da DGEstE, do Ministério da Educação e Ciência, e da Autoridade Nacional de Proteção Civil, do Ministério da Administração Interna, que é um guia orientador, uma vez que contempla uma abordagem técnico-pedagógica que estabelece a ponte necessária entre a comunidade e a escola.

A educação constitui uma das mais importantes e poderosas ferramentas na construção de novos conceitos, na mudança de hábitos e no diálogo intergeracional. Desempenha, por isso, um papel basilar e estruturante na implementação de mecanismos que conduzem a cidadãos melhor preparados e a sociedades mais resilientes, contribuindo para a crescente consciencialização do risco e a perceção do perigo. Contudo, a promoção de uma cultura de segurança representa uma desafio transversal à sociedade, por envolver não só as comunidades escolar e científica, mas também os agentes e instituições de proteção civil e de emergência, e sobretudo cada cidadão, nas suas ações individuais e/ou coletivas.

Objetivos

Os desafios colocados pelos fenómenos cindínicos atuais, não só à escala nacional, mas também à escala internacional, têm trazido para primeiro plano a necessidade das pessoas se prepararem para lidar com fenómenos sociais e ambientais excecionais. É por isso que o tema “Riscos” tem vindo a ganhar relevância no currículo português, sendo um conteúdo de abordagem obrigatória, a que todas(os) as(os) estudantes deverão ter acesso. Este curso formação, destinado a Professores do Ensino Básico e Secundário, visa fomentar um amplo debate especializado na temática da Educação para a Riscos, e em particular:

• Refletir sobre o papel da escola portuguesa no domínio da educação para o risco;
• Colocar em diálogo várias/os agentes educativos que representem perspetivas educativas diferenciadas;
• Dar a conhecer práticas educativas a várias escalas (sala de aula, grupo disciplinar, escola) sobre a temática da educação para o risco;
• Fazer um balanço das três décadas de funcionamento do projeto PROSEPE;
• Projetar o futuro da educação para o risco a partir das aprendizagens realizadas com o PROSEPE.

Formadores

Sessões

1. Workshop para professores: visualização de vídeo temático sobre os diversos riscos e discussão (10/11/2023, 15:00 às 17:30 – 2,5 horas). Oradores: Fátima Velez de Castro, Adélia Nunes, João Luís Fernandes, Bruno Martins);
2. Conferência de Abertura do XVI Encontro Nacional de Riscos: “PROSEPE – PROjeto de Sensibilização e Educação da População Escolar, o que foi e o que deveria ser!” (11/11/2023, 09:30 às 10:30 – 1,00 horas). Orador: Prof. Doutor Luciano Lourenço, Professor Catedrático (Jubilado) da Universidade de Coimbra;
3. Mesa redonda 1 do XVI Encontro Nacional de Riscos: “30 anos desde o início do PROSEPE: recordar o passado para preparar o futuro” (11/11/2023, 11:00 às 12:30 – 1,50 horas). Oradores: Prof.ª Dr.ª Maria da Graça Lourenço (Coordenadora Pedagógica do PROSEPE) e outros(as) professores(as) e representantes de Entidades, que estiveram ligados ao projeto;
4. Sessão de Posters do XVI Encontro Nacional de Riscos (11/11/2023, 14:00 às 14:30, 0,30 horas). Oradores: Diversos participantes nacionais e ou estrangeiros, incluindo académicos, técnicos de proteção civil, alunos de mestrado ou de doutoramento e professores;
5. Mesa redonda 2 XVI Encontro Nacional de Riscos: “Educar para o Risco: o panorama e os desafios no contexto português” (11/11/2023, 14:30 às 16:00, 1,50 horas). Oradores: Vários reputados especialistas, representantes das seguintes entidades: Direção-Geral da Educação (DGE) e da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), do Ministério da Educação e Ciência, e da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), do Ministério da Administração Interna, que publicaram o Referencial de Educação para o Risco (RERisco), e o Instituto da Defesa Nacional (IDN);
6. Conferência de Encerramento do XVI Encontro Nacional de Riscos: “A educação geográfica e a educação para os riscos” (11/11/2023, 16:30 às 17:30 – 1,00 horas). Orador: Prof. Doutor Sérgio Claudino, Professor Auxiliar do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa;
7. Pós-Encontro, elaboração de um Relatório Individual sobre uma das temáticas abordadas durante o evento (4,5 horas).

Avaliação

Este curso realiza-se por avaliação contínua, tendo em conta as seguintes modalidades:

1. Qualidade e frequência de participação nos vários momentos do curso de formação (1,5/10 valores);
2. Realização de “Relatório Individual” sobre os conteúdos do curso de formação (8,5/10):
   • Utilização adequada de terminologia científica (4/10);
   • Capacidade crítica e argumentativa (3/10);
   • Organização e estética (1,5/10)